Uma análise da relação do universitário com as matrizes ideologicas partidárias

Ruth Roama Oliveira Saldanha

Resumo


As eleições presidenciais que ocorreram em outubro de 2014 abriram um leque de temas para serem estudados. A inquietação veio do fato de que os termos “direita” e “esquerda” não saíam dos discursos de alguns universitários que debatiam sobre estas eleições. Esta pesquisa contou com dois momentos. Na pesquisa bibliográfica, foi feita uma revisão dos conceitos centrais desta pesquisa segundo Anthony Downs (1999), Dalmo de Abreu Dallari (1985), Norberto Bobbio (1995), dentre outros. Na segunda parte, a empírica, foram elaborados questionários fechados dirigidos aos universitários do curso de Ciências Sociais.  Percebeu-se com as leituras que, apesar de o conceito de ideologia estar no campo ideal, abstrato, ele pode, ainda hoje, ser problematizado em discussões políticas. Entretanto, é preciso ressaltar que existe a necessidade de conhecer as teorias clássicas e modernas, pois são elas que dão alicerce e embasamento para os debates atuais. Foi constatado, a partir do levantamento dos dados empíricos, que um grande número de estudantes do curso de Ciências Sociais se baseia em senso comum, o que se torna contraditório, visto que a grade curricular do curso oferece aprofundamentos nas temáticas estudadas. Por ser um campo onde todos têm voz e falam o que desejam, da forma como desejam, a internet, ao mesmo tempo em que se torna ferramenta na democracia participativa, se torna um elemento perigoso, posto que associar a teoria com o senso comum está bastante interligado com o crescimento exacerbado do uso deste media.

Palavras-chave


Ideologia. Direita e esquerda. Participação política e universitária

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DOI: https://doi.org/10.26694/rcp.issn.2317-3254.v5e1.2016.p%25p

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ISSN 2317-3254