Sensibilidade humana à feniltiocarbamida e sua relação com o comportamento alimentar

Liliane Aparecida Borges Correia, Fernanda Gomes Caixeta, Fernanda Marques da Silva, Fernando Leonardo Diniz, Paulo Vinícius Rocha, Paulo César Segundo de Sousa, Hugo Christiano Soares Melo

Resumo


A sensibilidade ao amargo pode induzir a um comportamento alimentar pobre em vegetais e rico em carnes e carboidratos, que podem explicar a atual pandemia de obesidade que vários países enfrentam. Este trabalho buscou avaliar a relação da sensibilidade à feniltiocarbamida com o comportamento alimentar de 428 indivíduos de uma instituição privada de ensino do interior de Minas Gerais. O estudo foi realizado com a aplicação de um questionário sobre preferências alimentares e um teste de sensibilidade à feniltiocarbamida a 0,1 mg/ml. Os resultados mostram que 52,6% presumem ser sensíveis à Feniltiocarbamida e 47,4% insensíveis ao gosto amargo dessa substância. Foi observado, também, uma relação estatisticamente significante entre a sensibilidade à PTC e a preferência de mostarda, couve-flor, repolho, espinafre, brócolis e cebola. Concluiu-se que a característica genética da sensibilidade à feniltiocarbamida, é capaz de influenciar o comportamento alimentar de indivíduos, ainda que influenciado por fatores ambientais e culturais.


Palavras-chave


Feniltioureia; Paladar; Obesidade

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DOI: https://doi.org/10.26694/jibi.v3i2.7344

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