NOTAS SOBRE A MEMÓRIA COMO FONTE PARA ENTENDER A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

João Carlos da Silva

Resumo


Este artigo aborda a memória em seu aspecto social como lócus para entender a história da educação, abrindo possibilidades de diálogos na análise do passado, prenhe dos acontecimentos humanos, face às tendências contemporâneas do debate historiográfico. Grupos de pesquisadores em diferentes regiões do Brasil, vinculados aos Programas de Pós-graduação têm-se dedicado nos estudos sobre a memória, buscando diálogos com a história da educação. Os arquivos constituem-se espaços essenciais para construção da memória individual e coletiva, evidenciando a memória de diferentes sujeitos. O estudo do passado prescinde das fontes, mediante sua localização, preservação e catalogação, necessárias para preservação da memória. O objeto em tela pontua as memórias existentes e os elementos que as constituem a partir Le Goff (1990), Halbwachs (2003), Ricoeur (2007) e Lombardi (2004). Os arquivos e as fontes permitem encontrar e reconhecer o processo de construção coletiva sobre a História da Educação. A qualidade do conhecimento histórico depende da relação do pesquisador com as fontes e do entrelaçamento dos aspectos teóricos envolvidos. O ofício do historiador da educação consiste em fazer suas fontes falarem dos homens e sobre da sociedade que as produziu.  O confronto entre história e memória e história da educação revela um potencial de novas possibilidades de pesquisas a ser explorado.

Palavras chave: História da educação. Fonte. Memória.


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DOI: https://doi.org/10.26694/les.v1i2.6099

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