Cadernos do PET Filosofia https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet <p>Esta publicação propõe-se a divulgar os trabalhos de professores, pesquisadores e alunos da graduação e pós-graduação em filosofia, incentivando seus trabalhos de pesquisa em temas estritamente filosóficos e filosófico-educacionais relevantes para nossa comunidade e para as grandes questões contemporâneas de nossa experiência histórica.</p> <p>This philosophy journal aims to publish papers of professors, researchers, graduate and undergraduate students by helping them to push ahead their studies concerning important philosophical themes of relevancy to our community and related to the great contemporary issues of our historical experience.</p> <p>Abrimos também espaço de publicação para os professores e pesquisadores de filosofia e outros interessados em debater a experiência filosófica e seu ensino nos seus níveis fundamental, médio e superior, ajudando a refletir criticamente sobre nossas práticas, valores e objetivos.</p> <p>A <strong>Cadernos do PET Filosofia</strong> não tem restrição de ordem filosófica, ideológica, política, sexual, racial ou de gênero. Publicamos artigos, resenhas, notícias acadêmicas e resumos de teses/dissertações. O acesso aos nossos textos é inteiramente livre para os leitores, ainda que não cadastrados no nosso sítio; bem como não há cobrança de nenhuma taxa aos autores para submissão e/ou edição de trabalhos.</p> <p>The<strong> Cadernos do PET Filosofia</strong> publishes papers, reviews, academic news and summaries of dissertations and doctoral thesis in English, Portuguese, French, Italian and Spanish. People have free access to the contents of journal and authors does not pay any tax or fee to publish.</p> <p>QUALIS CAPES: B1 (2017-2020)</p> EDUFPI pt-BR Cadernos do PET Filosofia 2178-5880 As TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE FILOSOFIA NAS ESCOLAS CONTEMPORÂNEA https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4084 <p>A humanidade vive hoje um processo de aceleração das informações, imagens, conteúdos, pesquisas, tudo em tempo célere e dinâmico, haja visto as contribuições trazidas pelo avanço das tecnologias na atualidade. Percebemos, pois, que as informações vindas por esse canal de desenvolvimento, são uma poderosa ferramenta de construção e formação da sociedade contemporânea. Partindo desse princípio, o presente artigo, tem como objetivo responder alguns questionamentos inerentes aos avanços tecnológicos, bem como seus contributos e problemas causados com a má utilização dessa ferramenta, na perspectiva construcionista e construtivista, perpassando pelas interfaces entre as mídias sociais e as estratégias do ensino de filosofia, mediante seus contributos para a formação do estudante nos diversos níveis da educação; respondendo os problemas causados pela má utilização dessas interfaces no processo de formação do indivíduo, bem como as contribuições dos avanços tecnológicos para o ensino de filosofia. Visamos discutir acerca do uso dos recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem, abordando concepções, caminhos e problemas que esse processo enfrenta, nos reportando principalmente a dois princípios: a apropriação dos conhecimentos propiciado pelo uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) por parte de professores e alunos, bem como o ensino de filosofia por meio desses recursos na formação crítica do aluno.</p> Ronald Souza da Silva Souza Copyright (c) 2023 Ronald Souza da Silva Souza 2024-02-27 2024-02-27 14 28 82 104 10.26694/cadpetfilo.v14i28.4084 A TÉCNICA CONTEMPORÂNEA E O PROBLEMA DA TRANSCENDÊNCIA https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4748 <p>Neste artigo, propomos realizar uma discussão sobre a problemática da técnica na contemporaneidade, especialmente a partir do século XX. A grande inspiração para essa abordagem reside na obra Aprender a Viver, do filósofo francês Luc Ferry. Iremos tratar sobre a negação da transcendência levada a cabo pela filosofia de Nietzsche, e como essa negação do que é transcendente influenciou nas questões técnicas ao longo do século XX e atualidade. Por outro lado, a problematização da técnica contemporânea não significará um abandono da tecnologia ou do substrato científico que a possibilita, mas justamente o contrário. A visão científica de mundo pode ser incluída nesse contexto de transcendência.</p> Eduardo De Almeida Gabriela De Carvalho Copyright (c) 2023 Eduardo De Almeida , Gabriela De Carvalho 2024-02-27 2024-02-27 14 28 3 14 10.26694/cadpetfilo.v14i28.4748 JAN PATOČKA https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4323 <p>Este artigo apresenta a pertinência do olhar dissidente de Jan Patočka para a atualidade. A partir de sua obra fundamental, tecemos considerações em torno à sua perspectiva fenomenológico-existencial. O intuito é destacar seu engajamento filosófico existencial, a pertinência de suas críticas ao totalitarismo e sua preocupação com o avanço de uma tecnocracia que ameaça a existência humana. Argumenta-se que a postura filosófica do filósofo de Praga torna-se paradigmática para a conjuntura atual e para a práxis filosófica autêntica.</p> Helio Fernandes Viana Copyright (c) 2023 Helio Fernandes Viana 2024-02-27 2024-02-27 14 28 15 26 10.26694/cadpetfilo.v14i28.4323 PARA ALÉM DE UMA NOTA SOBRE A PESSOA https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/5341 <p>O presente artigo pretende resumir e interrogar o conceito de “pessoa” na filosofia de Paul Ricœur (1913-2005) a partir do texto <em>Note sur la personne </em>(<em>Nota sobre a pessoa</em>). Esse texto foi publicado em 1936 na revista teológica <em>Le Semeur </em>(<em>O Semeador</em>), um pequeno ensaio no qual Ricœur visa apontar o valor conceitual que a noção de pessoa possui, além de apresentar as características constituintes dessa noção.</p> Pedro Henrique Cristaldo Silva Weiny César Freitas Pinto Copyright (c) 2023 Pedro Henrique Cristaldo Silva, Weiny César Freitas Pinto 2024-02-27 2024-02-27 14 28 27 36 10.26694/cadpetfilo.v14i28.5341 FOUCAULT E A EDUCAÇÃO https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/5042 <p>O presente artigo tem por objetivo apresentar as contribuições da estética da existência em Foucault para o âmbito da educação. Inicialmente será apresentado, em linhas gerais, os três domínios de sua produção teórica: Arqueologia do Saber, Genealogia do Poder e Estética da Existência. Posteriormente, será exposto mais profundamente a terceira fase de sua obra, destacando as ideias acerca do conceito do Cuidado de Si e a sua relação com o ambiente escolar e a formação docente. A estética da existência caracteriza-se como o terceiro domínio foucaultiano e concerne na ideia da vida como obra de arte, onde por meio das práticas de si, cuidado de si, governo de si, <em>parrhesía</em> e exame de consciência o sujeito torna-se capaz de estilizar sua existência, moldando sua vida e sendo artesão de si mesmo. Os apostes teóricos que fundamentam a pesquisa, além do Michel Foucault, são: Veiga-Neto (2016), Brandão (2011), Barcelos, Rabelo e Rodrigues (2009), entre outros autores. Esses correlacionam a obra do Filósofo Michel Foucault com a Educação. A partir da relação estabelecida entre a Estética da Existência e a Educação, percebeu-se que a escola têm sido, desde a sua fundação até os dias de hoje, um espaço que prioriza a disciplina e a normatização. Portanto, faz-se necessário introduzir nesse espaço saberes que possibilitem um novo modo de formar os sujeitos para que esses sejam conscientes e desfrutem da sua liberdade, que por muitas vezes lhes é retirada.</p> Maria Jordana de Brito Gomes Copyright (c) 2023 Maria Jordana de Brito Gomes 2024-02-27 2024-02-27 14 28 37 52 10.26694/cadpetfilo.v14i28.5042 O ENFRAQUECIMENTO DO ESTADO DEMOCRÁTICO E A QUESTÃO DA PREDAÇÃO ESTATAL https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/3743 <p>O objetivo deste artigo é fazer uma discussão apontando para o enfraquecimento de Estados Democráticos como resultado de uma <em>Predação Estatal</em>. Predação estatal é utilizada aqui para designar um sucateamento e desordens no Estado como resultados de má administração, corrupção, entre outros fatores. Para tal, fez-se uma discussão/síntese inicial sobre a concepção de Estado/sociedade em John Rawls, buscando relacionar sua ideia de estado ideal com a concepção de Estado Democrático de Direito de autores como Rubens Casara, que, a princípio, dialoga de forma a concordar com a teoria da justiça de Rawls. Se percebeu, nesse sentido, que as concepções desses dois autores vão na contramão da predação estatal, pois esta última consiste na ausência de elementos como democracia, organização do Estado, garantia de direitos, entre outros, apontados por Rawls e Casara. Assim o trabalho foi escrito a partir de análise bibliográfica que versam sobre os temas em questão. A relevância do trabalho consiste na contribuição para a construção do conceito de predação estatal e <em>Estado Fraco</em>, possibilitando, dessa forma, uma ampliação da bibliografia a respeito desses conceitos, sendo este trabalho uma dessas fontes bibliográficas. Isso porque, por estarem ainda em construção, sobretudo a ideia de estado fraco, a bibliografia é rara, e praticamente não existe no Brasil. Vale ressaltar que Estado fraco não é Estado fracassado, que dispõe de maior bibliografia e tem uma concepção distinta de Estado fraco.</p> Bartolomeu dos Santos Costa Copyright (c) 2023 Bartolomeu dos Santos Costa 2024-02-27 2024-02-27 14 28 53 66 10.26694/cadpetfilo.v14i28.3743 A ESTRUTURA DIÁRQUICA DA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA MILLIANA COMO OPOSIÇÃO À CRÍTICA DE HONNETH À LIBERDADE JURÍDICA https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/4999 <p>Axel Honneth, em O direito da liberdade, apresenta uma crítica aos elementos problemáticos da liberdade jurídica desde sua primeira formulação, no século XVII, de caráter negativo, até um segundo momento, marcado pela ampliação dos direitos subjetivos, que transforma o espaço privado em um lugar de reflexão ética de onde derivam juízos de “bem” e de “justiça”. Como exemplo desde segundo momento, Honneth se vale do pensamento de John Stuart Mill. Ocorre que, mesmo reconhecendo a importância das teorizações millianas, Honneth insiste em afirmar que a liberdade jurídica implica na constituição do sujeito como ator solitário dotado de objetivos estratégicos. Nossa proposta aqui é sugerir que ao se valer do pensamento de Mill para ilustrar sua reconstrução da noção de liberdade jurídica, e concluir por sua limitação, Honneth não alcança a extensão da proposta de filosofia social do autor inglês. A imbricação entre as noções de liberdade e igualdade em Mill permeia a esfera privada garantida pelos direitos individuais e introduz questões intersubjetivas no momento de reflexão ética. Ou seja, há claros elementos de influência do outro na determinação dos juízos morais legitimadores da ação social milliana. Visando explorar esta questão, procuramos, em um primeiro momento, identificar a crítica à insuficiência do reconhecimento de obrigações recíprocas entre os sujeitos que gozam de seus direitos individuais, para, em seguida, confrontarmos seus argumentos com as formulações de John Stuart Mill sobre o assunto.</p> Flávio Augusto de Oliveira Santos Veronica Calado Copyright (c) 2023 Flávio Augusto de Oliveira Santos, Veronica Calado 2024-02-27 2024-02-27 14 28 67 81 10.26694/cadpetfilo.v14i28.4999 EDITORIAL https://periodicos.ufpi.br/index.php/pet/article/view/5489 Gustavo Silvano Batista Copyright (c) 2023 Gustavo Silvano Batista 2024-02-27 2024-02-27 14 28 1 2 10.26694/cadpetfilo.v14i28.5489