Memória e trauma em "Não falei"

Fabrício Flores Fernandes, Cátia Maria de Araújo Oliveira

Resumo


Não falei, romance de Beatriz Bracher, apresenta um narrador ensimesmado, cujas reflexões sobre a história recente do país têm como centro os anos da ditadura militar. Embora deslinde pensamentos que vão desde a trajetória de sua família até os rumos da educação brasileira, seu discurso retorna invariavelmente à tortura e à delação. O artigo busca explicar tal característica do relato, investigando a linguagem da obra, especialmente no que tange à representação da memória e da violência.

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REVISTA CONTRAMÃO -

periódico do Núcleo de Pesquisa em Literatura Contemporânea da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI.