História da obesidade no cinema: a emergência do discurso patologizante em Hidroterapia fantástica (1909), de Georges Méliès

Cezar Barbosa Santolin

Resumo


O objetivo deste artigo foi analisar o curta-metragem de Georges Méliès Hydrotherapye Fantastique (1909) como uma fonte primária da história da obesidade no cinema. Metodologicamente, utilizou-se a análise discursiva da enunciação numa perspectiva foucaultiana. Os resultados das análises permitiram destacar que o filme pode ter inaugurado o discurso patologizante nesta mídia. Pode-se identificar uma formação discursiva patologizante clara, com sintomas e tratamentos, apesar de serem tratados de modo cômicos. Destacou-se que o conteúdo enunciativo da representação da obesidade neste filme não condiz nem com as demais do mesmo realizador e nem com a de outros realizadores importantes do cinema mudo. Por fim, concluiu-se que Hydroterapye Fantastique (1909) é uma fonte primária importantíssima – uma peça fundamental – da história da obesidade no cinema.

Palavras-chave: Obesidade. História. Filmes cinematográficos.


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