DA FLORESTA ÀS ÁRVORES: O ENSINO DE HISTÓRIA ENQUANTO PROBLEMA TEÓRICO

Caio Lima

Resumo


O presente trabalho relaciona questões teóricas da ciência da História com problemas a serem resolvidos, pelos historiadores, no que se refere ao ensino de sua disciplina. A partir de conceitos do historiador e filósofo alemão Jörn Rüsen, questiona-se acerca da relação entre as preocupações com o ensino de História no documento analisado, isto é, os Anais do I Simpósio de História – evento este ocorrido em 1961 na cidade de Marília, São Paulo, tendo o documento sido publicado em 1962 – e as possibilidades interpretativas proporcionadas pela reflexão teórica deste pensador. Assim, propõe-se a mostrar como inquietações do passado ainda persistem no presente e como, além disso, para serem resolvidas, elas merecem atenção dos historiadores que, partindo de pressupostos teóricos próprios de sua ciência, ou seja, a ciência da História, encontrar-se-iam não mais perdidos em meio de uma floresta densa, mas capazes de encontrarem nela um caminho seguro de árvores que os guiariam de uma “certeza insegura” a uma “certa insegurança” (RÜSEN, 2001:110). Pensado assim, o ensino de História se complexifica à medida que requer para si reflexão própria e singular tendo em vista a resolução de problemas que persistiriam, conforme pretende-se mostrar, há, praticamente, 50 anos. Este trabalho justifica-se, portanto, por estar inserido na discussão que relaciona ensino e teoria da História, reclamando, ainda, para os historiadores a responsabilidade desta reflexão.Palavras-chave: ensino de História; ANPUH; JörnRüsen

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