CEMITÉRIO DO BATALHÃO DO JENIPAPO (CAMPO MAIOR- PI): PENSANDO NA TRADIÇÃO ANTES DA INTERVENÇÃO

ANNE KARENINNE SOUZA CASTELO Branco

Resumo


O presente trabalho tem por objetivo retratar como o Cemitério do Batalhão é visto na sociedade Piauiense e principalmente para os que residem e nasceram em Campo Maior, pois se sabe a relevância que este Sítio Arqueológico possui e contribui para a cultura desta população. A questão a ser levada em consideração é a “tradição inventada” existente da maneira como este cemitério foi representado. Neste cemitério realmente existem pessoas enterradas, mas a maneira como foi feita nos remete a acreditar que cada cova representa um combatente enterrado, sendo esta afirmativa falsa, ocasionada pela necessidade de um maior reconhecimento, ocultado por políticos de gerações anteriores, a fim de preservar a imagem de uma Independência sem lutas e pacifica como ocorreu no sul e sudeste do país. A arqueologia está presente neste contexto não apenas por tratar-se de um sítio, mas principalmente para entender as representações ritualísticas, religiosas e simbólicas. E como proposta através de uma prospecção e futuramente uma escavação e com a ajuda da Arqueologia Forense tentar identificar os corpos ali existentes, preservando assim a ligação da população que acende velas e faz suas preces como forma de gratidão.

Palavras- Chave: Cemitério do Batalhão, Tradição, Arqueologia.


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