CAMPESINIDADE: A CULTURA CAMPONESA NO ESPAÇO DA CIDADE

Penha Magalhaes Ribeiro, Aldiva Sales Diniz

Resumo


Resumo: Este trabalho é parte da Dissertação de Mestrado sobre a campesinidade na sede do distrito de Taperuaba-Sobral-Ceará, tendo como objetivo principal buscar compreender como os camponeses ressignificaram suas relações a partir dos elementos da campesinidade, morando no espaço urbanizado do distrito de Taperuaba, uma localidade semelhante a uma pequena cidade. Este estudo teve como base teórico-metodológica o materialismo histórico dialético, a partir da leitura de autores que discutem a questão agrária, as lutas camponesas e a campesinidade, como Cândido (1982); Klaas Woortmann (1990); Ellen Woortmann (1993; 1994; 1995; 2014); Martins (1995; 2010); Diniz (1999; 2009; 2010); Ariovaldo Umbelino de Oliveira (2001); Shanin (2005; 2007), Tomas Júnior (2007). Buscamos realizar um diálogo entre o referencial teórico com as fontes escritas, orais e observações de campo. Os resultados e discursões foram elaborados a partir de observações e análises que nos levaram a perceber os elementos da campesinidade entrelaçados pela solidariedade e reciprocidade dentro de um cotidiano de ressignificação da moral camponesa, nas relações de parentesco, nas atividades produtivas, (agricultura, confecção e o comércio), na constituição da vizinhança, do compadrio e em muitos outros aspectos que vão mostrando as estratégias de ajuda mútua que colaboram para a permanência e desenvolvimento do grupo. Apesar de ser uma pesquisa inicial, sem a amplitude necessária que o tema merece, esperamos contribuir de alguma forma com o debate acerca da campesinidade na interseção campo/cidade.

Palavras-Chaves: Campesinidade. Camponês. Campo. Cidade.

Palavras-chave


Campesinidade. Camponês. Campo. Cidade.

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DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v13i1.14466

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Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

ISSN 2317-3491

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