Antibioticoterapia em pacientes pós-transplante hepático em um hospital público do estado do Ceará
Resumo
Esse trabalho objetiva avaliar a terapia antimicrobiana quanto ao uso racional e possíveis interações medicamentosas em pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital Geral de Fortaleza – CE.O estudo foi desenvolvido no período de abril a julho de 2012, a partir de fichas de solicitação de antimicrobianos e prescrições médicas. Fizeram parte da pesquisa 8 pacientes pós-transplante hepático, onde houve maior prevalência do gênero masculino 7 (87,5%) sendo que a idade dos pacientes está entre 50 e 55 anos (50%). Verificou-se que 50% dos pacientes estavam com o MELD entre 20 – 29.O principal motivo de transplante foi cirrose hepática (37%),sendo os antifúngicos (35%),a principal classe de antimicrobiano usada em infecções pós-transplantes. Com relação ao tempo de internação, percebemos que 37,5% dos pacientes tiveram de 0-15 dias internados. O tipo mais comum de infecção foi uma combinação de infecção bacteriana+fúngica+viral(38%). Os principais medicamentos que interagiram foram Tacrolimus, Micofenolato de sódio, Vancomicina, Sulfametoxazol+Trimetoprima e Metoclopramida, vindo a causar alguns problemas aos pacientes.Verificou-se que 100% dos pacientes tiveram intervenção do farmacêutico, confirmando a importância de se avaliar a terapia antimicrobiana por pacientes no pós-transplante hepático, sendo que fatores clínicos como o MELD no momento do transplante hepático, demonstram ser possíveis indicadores para prognóstico do paciente.
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