Antibioticoterapia em pacientes pós-transplante hepático em um hospital público do estado do Ceará

Francisco Eugênio Maia de Sousa, Karla Bruna Torres, Donato Mileno Barreira Filho, Sandna Larissa Freitas dos Santos, José Marcio Machado Batista

Resumo


Esse trabalho objetiva avaliar a terapia antimicrobiana quanto ao uso racional e possíveis interações medicamentosas em pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital Geral de Fortaleza – CE.O estudo foi desenvolvido no período de abril a julho de 2012, a partir de fichas de solicitação de antimicrobianos e prescrições médicas. Fizeram parte da pesquisa 8 pacientes pós-transplante hepático, onde houve maior prevalência do gênero masculino 7 (87,5%) sendo que a idade dos pacientes está entre 50 e 55 anos (50%). Verificou-se que 50% dos pacientes estavam com o MELD entre 20 – 29.O principal motivo de transplante foi cirrose hepática (37%),sendo os antifúngicos (35%),a principal classe de antimicrobiano usada em infecções pós-transplantes. Com relação ao tempo de internação, percebemos que 37,5% dos pacientes tiveram de 0-15 dias internados. O tipo mais comum de infecção foi uma combinação de infecção bacteriana+fúngica+viral(38%). Os principais medicamentos que interagiram foram Tacrolimus, Micofenolato de sódio, Vancomicina, Sulfametoxazol+Trimetoprima e Metoclopramida, vindo a causar alguns problemas aos pacientes.Verificou-se que 100% dos pacientes tiveram intervenção do farmacêutico, confirmando a importância de se avaliar a terapia antimicrobiana por pacientes no pós-transplante hepático, sendo que fatores clínicos como o MELD no momento do transplante hepático, demonstram ser possíveis indicadores para prognóstico do paciente.

 


Palavras-chave


Transplante Hepático; Antimicrobianos; Infecção Hospitalar

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