Grau de adesão à psicofarmacoterapia por pacientes atendidos em um centro de atenção psicossocial (CAPS) I em um município do Ceará

Francisco Wanderlei Lima Silva, Karla Bruna Torres, Micael Pereira Nobre, Júlio César Nogueira Torres, Regilane Matos da Silva Prado

Resumo


Esse trabalho objetivou avaliar a assistência multiprofissional e a terapia medicamentosa aplicada aos pacientes psiquiátricos do CAPS I de Jaguaruana – CE. Foi desenvolvido no período de maio a junho de 2013, a partir de entrevista com pacientes e/ou seus cuidadores. Foi do tipo observacional, retrospectivo, transversal, descritivo, com uma abordagem quali-quantitativa. 35 pacientes fizeram parte da pesquisa, que tinham entre 18 e 50 anos e (25) cuidadores. Quanto ao sexo, houve maior prevalência tanto de pacientes mulheres 33(94%) como de cuidadores mulheres 21(84%), e que 13(52%)dos cuidadores eram as mães dos pacientes. Quanto ao grau de adesão para o teste de Morisky (2008)MMAS-8®, os pacientes mostraram ter em sua maioria baixa adesão 20(57,1%)ao tratamento farmacológico,9(25,8%) tinham média adesão e somente 6(17,1%)ficaram com elevada adesão. Em relação ao nível de conhecimento os pacientes mostraram dominar mais este assunto, onde,24(68,5%)tiveram alto nível de conhecimento e 11(31,5%)obtiveram baixo nível. Já entre os cuidadores 7(28%)tiveram alto conhecimento. Quanto à quantidade de fármacos utilizados por aqueles que sabiam relatar (41),apenas 14(34,1%)possuía monoterapia medicamentosa e a maior prevalência era de associações,14(34,1%) utilizavam dois psicofármacos,5(12,2)três e 8(19,6%) utilizavam mais de três. Assim observa-se que a Atenção Farmacêutica obtém resultados definidos e mensuráveis na melhoria da adesão ao tratamento e na qualidade de vida dos usuários do CAPS.


Palavras-chave


Grau de Adesão; Nível de Conhecimento; Psicofármacos.

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