Medicamentos usados no tratamento psicoterapêutico de crianças autistas em Teresina – PI.

Ricardo Leite, Lyghia Maria Araújo Meirelles, Deyse Barros Milhomem

Resumo


O Transtorno do Espectro Autista, também conhecido como autismo, é caracterizado como uma deficiência comunicativa, com comportamentos repetitivos e áreas restritas de interesse. Para iniciar um tratamento farmacológico, é necessário entender quais aspectos serão tratados, pois esses fármacos controlam as desordens comportamentais, melhorando a qualidade de vida e promovendo o convívio social dos pacientes, apesar de não agirem diretamente nas causas da patologia. (a) Objetivo: Desta forma, o presente estudo teve como objetivo delinear o perfil farmacoterapêutico de crianças autistas. (b) Material e Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo, transversal, qualitativo, no qual foi aplicado um questionário semiestruturado aos responsáveis pelas crianças associadas à Associação de Amigos dos Autistas durante os meses de setembro e outubro de 2015. (c) Resultados: O presente trabalho identificou que o transtorno é mais prevalente no sexo masculino, entre 4 e 8 anos. As crianças avaliadas mantêm, em sua maioria, a frequência na escola regular, fator que colabora para sua integração social. E, embora façam uso de terapias alternativas, é comum a intervenção farmacológica, sendo o fármaco mais usado a Risperidona. (d) Conclusão: Assim, a supressão dos sintomas característicos ou sua redução reforçam o benefício dos medicamentos, mesmo considerando alguns efeitos adversos, como o aumento do apetite.


Palavras-chave


transtorno autístico; psicotrópicos; qualidade de vida

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