Sylvia Plath em romance, filme e realidade: cinebiografia da poeta fragmentada

FLAVIANA CASTRO SILVA

Resumo


RESUMO: A vida enquanto matéria- prima da Literatura oferece temas extremos. Tais extremos são expostos por Sylvia Plath em seu romance A redoma de vidro publicado em 1963. Nele, Esther Greenwood, narradora-protagonista, revela suas inseguranças com relação ao mundo e a si mesma. Numa perspectiva comparatista, objetiva-se aqui fazer um paralelo entre o romance e o filme Sylvia: Paixão Além das Palavras (2003), dirigido por Christine Jeffs, além de considerar alguns aspectos biográficos relevantes da autora, visando a encontrar traços comportamentais comuns, bem como a sua relação com a melancolia e tristeza, ingredientes típicos de transtornos depressivos. E ainda, compreender essa transmutação do livro para o filme tendo por base o mesmo estímulo gerador: a vida pessoal de Sylvia Plath. Como embasamento teórico, buscamos os conceitos de suicídio em Freud (1996) e Durkheim (1971) e as relações entre a literatura, melancolia e depressão dentre outros; o conceito de cinebiografia e adaptação em Hutcheon (2011).

Palavras- chave: Subjetividade; Cinebiografia; Melancolia.


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