Frequência da síndrome de burnout em uma unidade de terapia intensiva: uma perspectiva multiprofissional

Flavia Rocha Carvalhais, Antonio Marcos Moreira, Rafael Leandro Mendonça, Caroline Ottano

Resumo


Objetivo: analisar a frequência da síndrome de Burnout em profissionais intensivistas dos municípios de Primavera do Leste - MT e Cuiabá - MT.  Metodologia: pesquisa quantitativa, de caráter descritivo e de campo. Foi aplicado um questionário adaptado por Chafic Jbeili, inspirado no Maslach Burnout Inventory . Resultados: a amostra foi composta por 43 profissionais intensivistas, sendo 6 enfermeiros, 20 técnicos de enfermagem, 5 fisioterapeutas, 4 médicos, 4 secretárias, 3 farmacêuticos, 1 técnico de auditoria e 1 atendente de contas do banco de sangue. 76% são do sexo feminino e com faixa etária entre 28 a 56 anos de idade. Com relação ao Burnout, 52% demonstraram que estão na fase inicial, 30% estão com a possibilidade de desenvolver a síndrome, 14% a Burnout está começando a se instalar e 4% estão em uma fase considerável da Burnout. Conclusão: os profissionais intensivistas das Unidades de Terapia Intensiva do município de Primavera do Leste e de Cuiabá demonstraram estar em situação de vulnerabilidade e precisam ser assistidos adequadamente. Embora o quadro clínico seja perfeitamente reversível, entende-se que ações operacionais, de logística e políticas devam ser discutidas em nível local e regional, a fim de minimizar os danos causados aos profissionais por esta síndrome.


Palavras-chave


Esgotamento Profissional. Ocupações em Saúde. Unidades de Terapia Intensiva. Despersonalização

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DOI: https://doi.org/10.26694/repis.v1i4.4271

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