EPIDEMIOLOGIA DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES RESIDENTES EM UMA CAPITAL DO NORDESTE

José Francisco Ribeiro, Jefferson Abraão Caetano Lira, Ana Virginia Campos Fontinele, Paula Oliveira Santos, Francisca ferreira Lima, Tatiana Custodio das Chagas Pires Galvão

Resumo


Objetivo: descrever as características sociodemográficas e obstétricas maternas, bem como o perfil clínico de nascidos vivos em uma capital do Nordeste brasileiro. Método: estudo descritivo de coleta retrospectiva, utilizando-se de banco de dados públicos secundários. A população constituiu-se de todos os nascidos vivos de mães residentes em Teresina, Piauí, Brasil no período de 2000 a 2013, totalizando 200.968 participantes. Resultados: quanto aos dados maternos, prevaleceu a faixa etária de 20 a 24 anos, escolaridade de 8 a 11 anos, estado civil casado e gestação a termo. Quanto aos nascidos vivos, identificou-se o peso ao nascer de 3000 a 3999g (63,6%), sexo masculino (51,2%) e Apgar no 1º (8 a 10) e 5º (8 a 10) minuto, 82,7% e 95,4% respectivamente.  Conclusão: o número expressivo de mães solteiras é preocupante. Embora a maioria dos nascidos vivos serem a termo, com peso normal e Apgar em ótimas condições, a taxa de mortalidade ainda é acentuada.


Palavras-chave


Nascimento vivo; Recém-nascido; Assistência perinatal

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DOI: https://doi.org/10.26694/repis.v4i0.6897

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