“Mais IDH” e Filosofia Social: Uma questão de justiça social

José Henrique Assai

Resumo


A gênese constitutiva da pesquisa crítica (Teoria Crítica) tem como base a análise da realidade social bem como a orientação à emancipação mediante o diagnóstico das patologias sociais ocorridas no interior de uma determinada realidade. Mesmo diante de tal tarefa e tomando por consideração o “Zeitgeist” hodierno de uma sociedade eivada de contradições, o pensamento crítico não está imune a constantes revisões em seus pressupostos. A exigência de tal posicionamento revisor passa a se constituir como um repto para a própria pesquisa crítica. Nesse sentido, a filosofia social, ancorando-se tanto na ideia da ontologia social quanto no conceito do “Social”, se apresenta enquanto esteio para um programa socionormativo de pesquisa crítica na medida em que, por exemplo, busca pensar a justiça social como base de ação socioemancipatória. Levando em consideração tais pressupostos, pretendo explicitar, nesta pesquisa, que o programa social “Mais IDH” pode se constituir nessa referência socioemancipatória – uma forma de vida socioinstitucional – na medida em que se orienta pela efetivação dos bens sociais como condição mínima de existência social para as pessoas residentes naquelas comunidades assistidas pelo “Mais IDH”.


Palavras-chave


Teoria Crítica. Filosofia Social. “Mais IDH”

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DOI: https://doi.org/10.26694/pensando.v9i18.7671

DOI (PDF): https://doi.org/10.26694/pensando.v9i18.7671.g5024

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