Injustiça e banalidade do mal em Hannah Arendt

Odilio Alves Aguiar

Resumo


Na ausência de uma teoria explícita da justiça, em Arendt, iremos abordar o assunto através de um desvio: tomaremos os campos de concentração como ponto de partida; abordaremos os conceitos de mal radical e banalidade do mal; e mostraremos que, nessa autora, o antídoto para a injustiça reside na concepção de justiça significando julgamento e não ao modo pensado pela tradição: virtude e valor. Essa discussão se dá dentro da tentativa arendtiana de recuperar o sentido originário da política, o mundo comum, esteio da condição humana na qual a diversidade e a pluralidade são requisitos para novos começos, novas instituições, novos atos de liberdade. Utilizaremos, prioritariamente, para balizar a nossa reflexão, além da obra de Hannah Arendt, os livros Justiça em tempos sombrios, de Cristina Ribas (2005) e Hannah Arendt e a banalidade do mal, de Nádia Souki (1998).


Palavras-chave


Justiça, injustiça, mal radical, mal banal, julgamento

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DOI: https://doi.org/10.26694/pensando.v10i20.8186

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