O método Cooper, a mídia impressa e a emergência da corrida de rua como prática de saúde no Brasil: uma história de controvérsias e disputas

Glauber Tiburtino, Alice Gatto

Resumo


O presente artigo se propõe a debater o surgimento da corrida de rua no Brasil como uma prática de saúde que, posteriormente, passou a ser vista com ressalva e desconfiança. Pesquisadores e historiadores do esporte datam a década de 1970 como um marco da expansão da corrida de rua ao redor do mundo. No Brasil, a Copa do Mundo do México teve relevância nessa adesão, uma vez que a utilização do método Cooper pela seleção brasileira de futebol recebeu destaque midiático e a prática rapidamente ganhou aderência nas ruas. O próprio Dr. Kenneth Cooper orientava a corrida como uma das principais fontes de longevidade. Entretanto, essa atividade se mostrou controversa à medida que acidentes e mortes passaram a ocorrer no desempenho de sua prática. Nossa análise centra-se nessa controvérsia e toma por base os olhares e narrativas de meios de comunicação impressos do Rio de Janeiro nas décadas de 1970 e 1980 e da literatura científica em relação a essa disputa de sentidos da corrida de rua como atividade segura e saudável ou de risco.


Palavras-chave


corrida de rua; método Cooper; saúde; história; imprensa.

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.101202111783

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