Participação feminina na imprensa alternativa paraense no pós-1964: reflexões sobre o jornal Resistência
Resumo
O artigo busca entender o papel do Resistência, jornal alternativo fundado em 1978 pela Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), na promoção da representatividade feminina e no fortalecimento da luta por igualdade de gênero, no contexto de combate à ditadura civil-militar (1964-1985) no Brasil. À época nascia, também, o movimento feminista brasileiro. Investiga-se o lugar ocupado pelas mulheres nas pautas e na produção do material jornalístico do Resistência, tendo por base as contribuições de Ana Carolina Escosteguy (2020), Cynthia Sarti (2004), bell hooks (2019), Heloísa Buarque de Hollanda (2019) e Bernardo Kucinski (2003), entre outros. Além de entrevistas semiestruturadas, recorremos à pesquisa e à análise documentais, a partir de oito edições do jornal entre 1982 e 1983.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.132202414609
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