Nos trilhos do MetrôRio: mídia, narrativa e paisagem comunicacional na cidade subterrânea (Trabalho Ganhador do Prêmio José Marques e Melo de Incentivo à Memória da Mídia 2013)
Resumo
Elemento de composição da urbe, o metrô do Rio de Janeiro é um grande polo agregador de pessoas, temporalidades e espacialidades. Sua função transcende a de transporte e seu território é (re)apropriado através de diversos recursos midiáticos, principalmente a propaganda, que se ajustam num emaranhado de narrativas tradicionais e não-tradicionais. Neste artigo, apontamos algumas práticas comunicacionais utilizadas por essas mídias que se propõem a traduzir o subterrâneo como espaço-parte da realidade externa a esse ambiente. Apontamos, ainda, as paisagens sonora e visual como principais na formação da narrativa do espaço e na contextualização e reinterpretação do subsolo na vida do cliente da empresa MetrôRio. Aperfeiçoamento de transportes - de muitas maneiras uma remediação -, tentativa de conexão de mundos paralelos e concomitantes, território institucional e tecnológico, e até mesmo um meio de comunicação, o metropolitano do Rio representa a síntese do mundo urbano contemporâneo, busca mudar a percepção de velocidade e diminuir as distâncias entre os sujeitos.
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PDFDOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.3120143984
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