Jornalismo em campanha: os diários soteropolitanos na cobertura da sucessão governamental de 1919

Ana Cristina Spannemberg

Resumo


A campanha de sucessão governamental de 1919 na Bahia é considerada a mais acirrada do Estado durante a Primeira República. Nela, a atuação política dos periódicos soteropolitanos foi expressiva, especialmente do jornal A Tarde, que liderou a organização de um pleito inconstitucional à intendência municipal e difundiu ameaças de milícias armadas comandadas por coronéis do interior à capital da Bahia, no episódio que ficou conhecido como Revolta Sertaneja. O presente texto analisa a cobertura do jornal soteropolitano A Tarde à campanha eleitoral de 1919, bem como de dois de seus contemporâneos, Diário de Notícias e Diário da Bahia, para, a partir delas, discutir o papel social dos jornais do período. O marco teórico que sustenta a proposta baseia-se na Sociologia Figuracional de Norbert Elias (1999) e no processo de modernização do jornalismo proposto por Nelson Traquina (2005).

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.5120164528

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