O progresso como bem comum: nação e indivíduo na publicidade brasileira dos anos 1960 e 1970
Resumo
Diversos autores já observaram que as noções de progresso e modernidade nortearam a produção publicitária das décadas de 1960 e 1970. Neste artigo, revisitamos os anúncios publicados nas revistas O Cruzeiro e Veja no período com a intenção de observar como as noções de indivíduo e nação são apresentados no interior do ideário desenvolvimentista então vigente. A partir da análise das peças publicitárias da época, é possível identificar que o projeto coletivo de modernização do país se sobrepunha aos interesses individuais nos apelos publicitários. Até mesmo a conduta do sujeito moderno envolvia, necessariamente, sua contribuição para o futuro do país. Ao recuperar tais características do discurso publicitário, esperamos contribuir para a reflexão sobre as descontinuidades históricas que podem ser analisadas a partir da publicidade e que refletem transformações culturais da nossa sociedade.
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PDFDOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.5220164702
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