Doppler Transcraniano em crianças e adolescentes com doença falciforme acompanhados em ambulatório de hematologia pediátrica.

Lorena Rodrigues Madeira Moura Fé, Gildene Alves Da Costa

Resumo


INTRODUÇÃO: O Doppler transcraniano (DTC) possibilita a detecção precoce do risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico em crianças com doença falciforme (DF). OBJETIVOS: Conhecer o número de crianças e adolescentes com DF que apresentaram risco elevado para AVC, acompanhados em serviço de referência no estado do Piauí e correlacionar a velocidade de fluxo sanguíneo cerebral (VFSC) com a idade, sexo, uso de hidroxiureia (HU) e com os diferentes genótipos da doença. MÉTODOS: Estudo analítico, descritivo e observacional, com coleta retrospectiva e abordagem quantitativa, realizado no Hospital Infantil Lucídio Portella, com análise de prontuários de pacientes com DF entre 2 e 16 anos de idade que realizaram DTC entre janeiro/2018 e dezembro/2018. RESULTADOS: Foram avaliados 112 prontuários, a média de idade dos pacientes foi de 8,5 anos, nenhum paciente apresentou resultado de DTC anormal. Os pacientes na faixa etária 2-10 anos apresentaram maior VFSC (p=0,005), pacientes com genótipo SS apresentaram maior VFSC em relação aos demais genótipos (p= 0,000033), não houve diferença estatisticamente significante na VFSC entre os sexos e entre os pacientes que faziam ou não uso de HU. CONCLUSÃO: Não houve velocidade anormal no DTC das crianças analisadas, velocidades mais elevadas foram mais frequentes em crianças na primeira década de vida. Não houve diferença significativa nas velocidades do DTC entre os sexos e entre os pacientes que faziam ou não uso de HU. Os pacientes com genótipos SS apresentaram velocidades do DTC mais elevadas em relação aos demais genótipos da doença.


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DOI: https://doi.org/10.26694/jcs_hu-ufpi.v2i3.11892

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