Experimentação corpoética no Tambor de Crioula Afinado a fogo, tocado a murro, dançado a coice

Salvio Fernandes de Melo

Resumo


 

Este artigo traz a tona reflexões a respeito das performances artísticas no Tambor de Crioula (Punga), tendo como horizontes teóricos a concepção de corpoética, a experimentação artística e a existência ética de grupos, manifestações e comunidades, compreendidas como um todo, que relaciona vida e arte, o cotidiano e o fazer artístico, pelo corpo. A Corpoética surge como experimentação artística e ritualística do corpo criador que se nutre da vida cotidiana das pessoas que realizam a festa do Tambor de Crioula. A Punga é uma manifestação afro-diaspórica que é cantada, versada e dançada, firmada na combinação simbiótica entre a marcação rítmica do tambor grande e a pungada, (umbigada) das mulheres (coreiras), umas nas outras. Sendo assim, nos interessa todo o contexto social, histórico, geográfico e cultural no qual o Tambor de Crioula está inserido, mas com ênfase na corpoética que atravessa a existência dessa tradição negra maranhense ao longo da história.


Palavras-chave


Tambor de Crioula; corpoética; experimentação; diáspora

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.26694/rer.v4i1.12939

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2022 Salvio Fernandes de Melo

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.