Perfil do paciente autista infantil em uma clínica para reabilitação no estado do Ceará
Resumo
A maioria da população desconhece as causas de existirem crianças portadoras do autismo. Assim, o autismo infantil corresponde a um quadro de extrema complexidade, onde exige que abordagens multidisciplinares sejam efetivadas visando-se não somente a questão educacional e da socialização, mas principalmente a questão social e a tentativa de estabelecer etiologias e quadros clínicos bem definidos, passíveis de prognósticos precisos e abordagens terapêuticas eficazes. O presente estudo analisou a situação de 20 crianças portadoras do transtorno do espectro autista atendidas em uma clínica para reabilitação em Fortaleza, Ceará através de uma entrevista realizada com os pais e/ou cuidadores, com o intuído de traçar o perfil e conhecer a farmacoterapia utilizada por essas crianças. A intervenção farmacológica e a avaliação psicológica do autismo tem sido um grande desafio na pratica clinica e em pesquisas na área, pois falta de profissionais que saibam trabalhar diretamente com a farmacoterapia, na maioria das vezes, faz com que existam erros de medicação, onde estes podem custar à vida do paciente. Durante o período analisado, foi possível observar que 99% (n=19) das crianças em estudo estavam sendo medicadas e os medicamentos mais utilizados foram os representantes das classes dos benzodiazepínicos (ansiolíticos sedativos) e dos heterocíclicos (antipsicóticos ou neurolépticos) indo ao encontro dos dados encontrados na literatura. Assim, os resultados são relevantes, pois trazem uma abordagem segura e eficaz dentro do tratamento autístico infantil, priorizando a informação sobre a medicação e a qualidade no tratamento.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.