Perfil do paciente autista infantil em uma clínica para reabilitação no estado do Ceará

Fádua Camila de Almeida Oliveira, Karla Bruna Torres, Rafael dos Santos Saturno, Maria Natália Campos Luz, Leina Mércia de Oliveira Vasconcelos

Resumo


A maioria da população desconhece as causas de existirem crianças portadoras do autismo. Assim, o autismo infantil corresponde a um quadro de extrema complexidade, onde exige que abordagens multidisciplinares sejam efetivadas visando-se não somente a questão educacional e da socialização, mas principalmente a questão social e a tentativa de estabelecer etiologias e quadros clínicos bem definidos, passíveis de prognósticos precisos e abordagens terapêuticas eficazes. O presente estudo analisou a situação de 20 crianças portadoras do transtorno do espectro autista atendidas em uma clínica para reabilitação em Fortaleza, Ceará através de uma entrevista realizada com os pais e/ou cuidadores, com o intuído de traçar o perfil e conhecer a farmacoterapia utilizada por essas crianças. A intervenção farmacológica e a avaliação psicológica do autismo tem sido um grande desafio na pratica clinica e em pesquisas na área, pois falta de profissionais que saibam trabalhar diretamente com a farmacoterapia, na maioria das vezes, faz com que existam erros de medicação, onde estes podem custar à vida do paciente. Durante o período analisado, foi possível observar que 99% (n=19) das crianças em estudo estavam sendo medicadas e os medicamentos mais utilizados foram os representantes das classes dos benzodiazepínicos (ansiolíticos sedativos) e dos heterocíclicos (antipsicóticos ou neurolépticos) indo ao encontro dos dados encontrados na literatura. Assim, os resultados são relevantes, pois trazem uma abordagem segura e eficaz dentro do tratamento autístico infantil, priorizando a informação sobre a medicação e a qualidade no tratamento.


Palavras-chave


: Autismo; Infância; Intervenção Farmacológica; Psicofármacos.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.