POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA NO CONTEXTO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DO CAPITAL E DA RESSIGNIFICAÇÃO DE CONCEITOS
Resumo
Resumo: Este artigo busca compreender como conceitos de democracia, cidadania, participação, autonomia, qualidade, igualdade e equidade, que durante muito tempo se configuraram como bandeira de luta em prol de uma educação democrática e de qualidade, são ajustados no sentido de justificar ações, sobretudo em países de economia periférica, como forma de administrar a desigualdade e manter a ordem social capitalista. A análise se pauta em estudos de autores da Teoria Crítica da Sociedade no intuito de buscar elementos para se compreender que a educação, por meio de suaspolíticas educacionais, apresenta-se como importante aliada da economia, constituindo-se como instrumento para formar sujeitos adequados à sociedade vigente, de modo a sobrepor a formação para a adaptação à formação humana, distanciando-se, assim, daquele que deveria ser o seu objetivo primeiro: formar o indivíduo com vistas à emancipação, uma vez que a verdadeira democracia demanda pessoas emancipadas.
Palavras-chave: Educação. Política Educacional. Democracia. Participação. Teoria Crítica.
DOI: https://doi.org/10.26694/les.v1i40.6030
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