OS FANTASMAS AINDA BAILAM: O MÉTODO REGRESSIVO-PROGRESSIVO E A ESCOLA
Resumo
O artigo aborda a coexistência de tempos históricos a partir do método Regressivo-Progressivo de Henri Lefebvre, tomando-o enquanto referencial teórico, epistemológico e metodológico. O objetivo do estudo é a conversação a respeito de alguns elementos materiais e imateriais presentes no cotidiano escolar, buscando nos mesmos as contradições que se interpõem no sentido de sua superação. Segundo as orientações do método Regressivo-Progressivo – método de pesquisa e exposição – a realidade dispõe de dupla complexidade horizontal e vertical (ou histórica) que atuam permanentemente uma sobre a outra, o que produz a coexistência de diferentes temporalidades. Estas temporalidades se manifestam em concepções, práticas, artefatos, normas e em tantas outras invenções humanas as quais, não obstante suas gêneses sejam conhecidas, não se restringem ao espaço e tempo de sua ocorrência. Metaforicamente nomeadas neste texto enquanto “fantasmas”, as concepções e práticas que outrora constituíram o movimento conflituoso da História se perpetuam na trama que se move no cotidiano escolar. O artigo é comunicado em duas seções, seguidas da conclusão. A primeira seção se destina à apresentação do referido método de pesquisa, e na segunda seção são registradas algumas narrativas da escola, enquanto parte de exposição do método. O estudo aponta que, ao buscar referências em diferentes concepções provenientes de diferentes épocas, o estudo histórico-genético da realidade imprime movimentos dialéticos à luta pela educação. Ao se encarnar nas coisas e nas práticas, o refugo da História adentra a escola, afetando, dialeticamente, as relações sociais, as práticas pedagógicas e o espaço escolar.
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PDFDOI: https://doi.org/10.26694/les.v0i44.9832
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