AGENTES BIOLÓGICOS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA: CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS

Ricello José Vieira Lima, Bianca Costa Martins de Sousa Tourinho, Daniela de Sousa Costa, Daniela Moura Parente Ferrer de Almeida, Fabricio Ibiapina Tapety, Camila Aparecida Pinheiro Landim-Almeida, Tatyanne Silva Rodrigues

Resumo


Objetivo: descrever o conhecimento do conceito de agentes biológicos e equipamentos de proteção por profissionais de saúde em ambiente hospitalar, bem como a utilização dos equipamentos de proteção individual e coletiva. Método: estudo transversal e quantitativo, com aplicação de questionário a 67 profissionais de saúde de um hospital, em Teresina-PI, em 2009. Resultados: 84,5%, 95,4% e 79,2% dos profissionais de saúde autodeclararam o conhecimento dos conceitos de agentes biológicos, equipamentos de proteção individual e coletiva, respectivamente. No que diz respeito a utilização dos equipamentos de proteção individual, os mais citados foram luvas (32,1%), jaleco (29,2%) e máscara (28,1%). Já os de proteção coletiva, a caixa de perfurocortante (63,7%) foi a mais citada, seguida das pias de lavagem (58,6%) e autoclaves (20,8%). Conclusão: recomenda-se o incentivo para estratégias de educação continuada, para ampliar os impactos da biossegurança e de medidas preventivas para a segurança de todos os envolvidos em ambiente hospitalar.


Palavras-chave


Equipamentos de Proteção; Proteção Pessoal; Exposição a Agentes Biológicos; Pessoal de Saúde; Hospitais

Texto completo:

PDF

Referências


Porto JS, Marziale MHP. Motivos e consequências da baixa adesão às precauções padrão pela equipe de enfermagem. Rev Gaúcha Enferm. 2016;37(2):e57395.

Gallas SR, Fontana RT. Biossegurança e a enfermagem nos cuidados clínicos: contribuições para a saúde do trabalhador. Rev Bras Enferm. 2010;63(5):786-92.

Rocha APF, Rezende BA, Lima FAF, Borges MGS, Oliveira RC, Santos JN. Medidas de biossegurança adotadas por profissionais atuantes em audiologia. Rev CEFAC. 2015;17(Supl1):96-106.

Ribeiro G; Pires DEP, Flôr RC. Concepção de biossegurança de docentes do ensino técnico de enfermagem em um estado do sul do Brasil. Trab Educ Saúde. 2015;13(3):721-37.

Paredes AO, Pimentel MIC, Firmo WCA, Pontes SRS, Ferreira VS, Lima TDV et al. Conhecimento e prática sobre medidas de biossegurança por técnicos em enfermagem em um hospital de referência em oncologia em São Luís, Maranhão, Brasil. J Manag Prim Health Care. 2013;4(2):87-93.

Espindola MCG, Fontana RT. Riscos ocupacionais e mecanismos de autocuidado do trabalhador de um centro de material e esterilização. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(1):116-23.

Neves HCC, Souza ACS, Medeiros M, Munari DB, Ribeiro LCM, Tipple AFV. Segurança dos trabalhadores de enfermagem e fatores determinantes para adesão aos equipamentos de proteção individual. Rev Latino-Am Enfermagem. 2011;19(2):08 telas.

Duarte NS, Mauro MYC. Análise dos fatores de riscos ocupacionais do trabalho de enfermagem sob a ótica dos enfermeiros. Rev Bras Saúde Ocup. 2010;35(121):157-67.

Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 6, de 8 de junho de 1978: dispõe sobre os equipamentos de proteção individual (EPIs). Última atualização Portaria TEM nº 505 de 16 de abril de 2010. Disponível em: . Acesso em: 15 mai. 2016.

Reis PGTA, Driessen AL, Costa ACBA, Nasr A, Collaço IA, Tomasich FDS. Perfil epidemiológico de acidentes com material biológico entre estudantes de medicina em um pronto-socorro cirúrgico. Rev Col Bras Cir. 2013;40(4):287-92.

Lima RJV, Tourinho BCMS, Costa DS, Tapety FI, Parente DM, Almeida CAPL. Conhecimentos e condutas de médicos e profissionais de enfermagem frente aos acidentes de trabalho. Rev Enferm UFPI. 2015;4(1):89-96.

Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União [da] República Federativa do Brasil. 2013;150(112):59-62. Disponível em: . Acesso em: 21 jun. 2016.

Giancotti GM, Haeffner R, Solheid NCS, Miranda FMD’A, Sarquis LMM. Caracterização das vítimas e dos acidentes de trabalho com material biológico atendidas em um hospital público do Paraná, 2012. Epidemiol Serv Saúde. 2014;23(2):337-46.

Garbaccio JL, Oliveira AC. Adesão e conhecimento sobre o uso de equipamentos de proteção individual entre manicures e pedicures. Rev Bras Enferm. 2015;68(1):52-9.

Guimarães EAA, Dias AG, Bezerra R, Silveira RC, Oliveira VC. Percepção de técnicos de enfermagem sobre o uso de equipamentos de proteção individual em um serviço de urgência. Cienc Enferm. 2011;17(3):113-23.

Souza ELV, Nascimento JC, Caetano JA, Ribeiro RCV. Uso dos equipamentos de proteção individual em unidade de terapia intensiva. Rev Enf Ref. 2011;serIII(4):125-33.




DOI: https://doi.org/10.26694/repis.v3i3.6684

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Bases/Indexadores:

Internacionais: CuidenIndex Copernicus InternationalResearch BibleLatindexCrossRefScholar Google; REDIB; PKP Index; DOAJ; MIAR; Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); BDEnf.

Nacionais: DiadorimIBICTSumarios.orgLIVRE; periodicos CAPES.

REPIS is available in: Publons

ISSN: 2446-7901