Potência e impotência do Princípio Responsabilidade

Lilian Simone Godoy Fonseca

Resumo


Buscou-se fazer uma avaliação quanto à eficácia e à possibilidade de cogência do princípio responsabilidade, 40 anos após a publicação da obra em que Hans Jonas expõe, de forma acabada, a sua reflexão ética para a civilização tecnológica. Primeiramente, fazendo uma comparação entre a abordagem das noções de princípios e normas no campo jurídico e no moral; em seguida, considerando a responsabilidade sob a ótica jurídica e jus-filosófica e, por fim, examinando os diferentes aspectos da responsabilidade e o desafio de se identificar e imputar os agentes. Na tentativa de classificar a responsabilidade, constatou-se a dificuldade de se atribuí-la a seus diferentes agentes, não apenas pela forma “difusa” como atuam, mas pelo fato de, em alguns casos, estarem associados a alguma esfera de poder.

Palavras-chave


Hans Jonas. Responsabilidade. Princípio. Poder.

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DOI: https://doi.org/10.26694/pensando.v11i24.11515

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