(Des)classificando os “inclassificáveis”: considerações sobre os faits divers e suas representações de tragédias anônimas na Capital Federal no início do século XX

Isadora Luiza Francisca Alves Flores, Andrea Ciacchi

Resumo


O artigo elenca algumas considerações sobre o gênero jornalístico fait divers, postulando-o como um aporte para reflexão da ciência histórica. Para tal, o texto apresenta o conceito de representação, para, depois, introduzir a conceituação do fait divers e, então, dispor de análises de algumas das operações de classificação implícitas nessas narrativas. Os esforços interpretativos têm como base um corpo de notícias publicadas no diário  Correio da Manhã, no primeiro quinquênio do século XX na cidade do Rio de Janeiro. Nesse empreendimento, recorre-se aos conceitos de Chartier (1991) e Pesavento (2006), sobre representações, e às contribuições de Ferro (1983), Meyer (1996) e Guimarães (2013) para compreender as especificidades desse fenômeno midiático, desde suas origens na tradição oral francesa até o seu desenvolvimento no Brasil do início do século passado.


Palavras-chave


História do Brasil, Primeira República, Imprensa, Correio da Manhã.

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.102202110628

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