Noticiou o que viu, vacinou quem não viu? Uma análise da cobertura da imprensa capixaba durante a epidemia de febre amarela no Espírito Santo em 2017

Marcio Martins Calil, Victor Israel Gentilli

Resumo


Sob a perspectiva do campo da Comunicação e Saúde, este estudo analisou a cobertura jornalística de dois jornais impressos capixabas – A Gazeta e A Tribuna - durante a epidemia de febre amarela no Espírito Santo, entre os meses de janeiro e março de 2017. Utilizando a metodologia da Análise de Conteúdo, a pesquisa concluiu que: a cobertura jornalística apresentou viés alarmista, sem dar a devida distinção entre febre amarela silvestre e urbana, e contribuiu para a procura desordenada aos postos de vacinação; houve conflito discursivo entre os campos jornalístico e da saúde, e entre agentes do próprio campo da saúde; os dois jornais impressos capixabas limitaram-se ao funcional mediador da informação, não se constatando, sob a perspectiva conceitual teórica proposta para esta pesquisa, o papel social do jornalismo de divulgador científico ou de fomentador de debates acerca de políticas públicas de saúde.

Palavras-chave: Jornalismo. Comunicação e Saúde. Risco. Febre Amarela. Epidemia.


Palavras-chave


Jornalismo; Comunicação e Saúde; Risco; Febre Amarela; Epidemia

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DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.92202011606

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