Quanto dura uma catástrofe? nação, indivíduo e trauma na Gripe Espanhola
Resumo
Diante dos diagnósticos na mídia de que a pandemia de Covid-19 será traumática, propõe-se uma reflexão sobre os modos de articular sofrimento e futuro. A análise do jornal Correio da Manhã durante a Gripe Espanhola sugere que já houve outra maneira de atribuir sentido ao sofrimento que não o trauma. Dada a suposição hoje prevalente de que a epidemia de 1918 foi traumática e de que houve um silenciamento das vítimas, voltar à cobertura jornalística sobre a Gripe Espanhola pode servir para entender qual foi a narrativa daquele evento e realçar a singularidade nossa de habitar o tempo.
Palavras-chave
Gripe Espanhola; Nação; Família; Trauma; Individualismo.
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PDFDOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.92202011745
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