Quanto dura uma catástrofe? nação, indivíduo e trauma na Gripe Espanhola

Paulo Vaz, Nicole Sanchotene, Amanda Santos

Resumo


Diante dos diagnósticos na mídia de que a pandemia de Covid-19 será traumática, propõe-se uma reflexão sobre os modos de articular sofrimento e futuro. A análise do jornal Correio da Manhã durante a Gripe Espanhola sugere que já houve outra maneira de atribuir sentido ao sofrimento que não o trauma. Dada a suposição hoje prevalente de que a epidemia de 1918 foi traumática e de que houve um silenciamento das vítimas, voltar à cobertura jornalística sobre a Gripe Espanhola pode servir para entender qual foi a narrativa daquele evento e realçar a singularidade nossa de habitar o tempo.

Palavras-chave


Gripe Espanhola; Nação; Família; Trauma; Individualismo.

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.26664/issn.2238-5126.92202011745

Apontamentos

  • Não há apontamentos.